Show de Jennifer Lopez desagrada islamitas marroquinos no governo
A apresentação carregada de sensualidade de Jennifer Lopez na última sexta-feira (29) em um festival de Rabat desagradou o Partido Justiça e Desenvolvimento (PJD, islamita), a cabeça do governo marroquino, cujo ministro de Comunicação qualificou de "inaceitável" sua transmissão na rede pública de televisão.
Havia a expectativa de que J.Lo pudesse adaptar seu show ao Marrocos e fazê-lo de forma mais recatada, mas ela manteve o estilo do espetáculo: pouca roupa e muitas partes do corpo a mostra nos sete figurinos que usou.
O ministro de Comunicação, Mustapha Khalfi, do PJD, não criticou diretamente a cantora, mas escreveu neste sábado (30) em sua conta no Twitter que é "impugnável e inaceitável, além de contrário a lei" que a apresentação tenha sido exibida pela rede de TV pública "2M", que transmite todos os shows do Festival Mawazine Rythmes du Monde.
Khalfi acrescentou que pediu ao "comitê de ética" do canal que "examine a dimensão ética da transmissão" da apresentação, que foi ao ar no horário nobre, entre às 21 e 23 horas.
O ministro não especificou os problemas "éticos" do espetáculo, mas Abdessamad Idrissi, um correligionário, criticou a apresentação e o festival, único do país a receber nomes internacionais, como Rihanna, Shakira e Justin Timberlake.
"Não podemos calar mais esta vergonha, atenta contra os valores do povo e da nação", escreveu Idrissi em sua conta no Facebook.
E foi mais longe ao fazer alusão ao patrocínio do próprio rei Muhammad VI ao festival: "Não, o alto patrocínio não pode de nenhuma maneira ser uma razão que nos impeça de dizer que Mawazine é um vício e uma violação ao pudor público".
Há duas semanas, outro ministro do PJD, Aziz Rabbah, criticou o festival também por questionar a decência: "Marrocos é um país aberto, mas tem valores e por isso não podem vir artistas e desnudar-se diante de nós", disse.
Havia a expectativa de que J.Lo pudesse adaptar seu show ao Marrocos e fazê-lo de forma mais recatada, mas ela manteve o estilo do espetáculo: pouca roupa e muitas partes do corpo a mostra nos sete figurinos que usou.
O ministro de Comunicação, Mustapha Khalfi, do PJD, não criticou diretamente a cantora, mas escreveu neste sábado (30) em sua conta no Twitter que é "impugnável e inaceitável, além de contrário a lei" que a apresentação tenha sido exibida pela rede de TV pública "2M", que transmite todos os shows do Festival Mawazine Rythmes du Monde.
Khalfi acrescentou que pediu ao "comitê de ética" do canal que "examine a dimensão ética da transmissão" da apresentação, que foi ao ar no horário nobre, entre às 21 e 23 horas.
O ministro não especificou os problemas "éticos" do espetáculo, mas Abdessamad Idrissi, um correligionário, criticou a apresentação e o festival, único do país a receber nomes internacionais, como Rihanna, Shakira e Justin Timberlake.
"Não podemos calar mais esta vergonha, atenta contra os valores do povo e da nação", escreveu Idrissi em sua conta no Facebook.
E foi mais longe ao fazer alusão ao patrocínio do próprio rei Muhammad VI ao festival: "Não, o alto patrocínio não pode de nenhuma maneira ser uma razão que nos impeça de dizer que Mawazine é um vício e uma violação ao pudor público".
Há duas semanas, outro ministro do PJD, Aziz Rabbah, criticou o festival também por questionar a decência: "Marrocos é um país aberto, mas tem valores e por isso não podem vir artistas e desnudar-se diante de nós", disse.
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