por RUTHE SANTANA
08 de junho de 2016
O terceiro ciclo do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de Garanhuns, no Agreste Meridional de Pernambuco, foi divulgado esta semana. O percentual, que se refere às casas que apresentaram larvas do mosquito responsável pela transmissão da dengue, febre chikungunya e do Zika vírus, aumentou 0,7% em relação ao índice do levantamento anterior, totalizando um índice geral de 10,8%. Apesar da maioria dos bairros terem registrado um aumento em seu índice, algumas localidades conseguiram uma queda nesse percentual.
Além das ações de combate ao mosquito, realizadas pela Secretaria de Saúde, somando-se a própria rotina dos agentes de endemias de realizar visitas domiciliares e fiscalizar os reservatórios de água das casas, a atenção da população em suas próprias casas é fundamental para combater o Aedes aegypti. “Nós sabemos que mais de 90% dos focos do mosquito estão nas residências, por isso enfatizamos a importância de cada cidadão estar envolvido nessa luta, mantendo o nosso município seguro contra esse perigo”, comenta o titular da pasta, Alfredo de Góis.
No bairro Magano, o índice registrou uma queda de 8,0% para 7,6%. Outras localidades que alcançaram uma diminuição em seu percentual foram a Brasília, que reduziu de 8,4% para 7,4%; e a Cohab III, que reduziu significativamente de 18,0% para 8,1%. Entretanto, a maioria dos bairros de Garanhuns registrou um índice mais alto que no levantamento passado. A exemplo disso temos o Aloísio Pinto, que aumentou de 10,5% para 11,6%; a Vila Lacerdópolis que aumentou de 2,9% para 4,5% e o bairro Francisco Figueira, conhecido popularmente como Cohab II, registrando um aumento de 10,2% para 13,3% em relação ao ciclo anterior.
Um dos coordenadores do Programa de Combate ao Aedes aegypti de Garanhuns, Anilson Leite, reforça os cuidados que a população deve tomar para evitar a proliferação do mosquito. “É importante que a população mantenha o seu quintal sempre limpo, coloque areia nos vasinhos de plantas e não junte objetos que possam acumular água. Alguns cuidados básicos como esses, realizados pelos próprios moradores, são imprescindíveis para mantermos o nosso bairro e a nossa cidade protegidos contra o mosquito. O apoio da população é fundamental nessa luta”, afirma o coordenador.
Foto: Ruthe Santana – Secom/PMG
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